NOVA INDICAÇÃO DE DILMA PARA MINISTRO DO STF

A presidente Dilma Rousseff (PT) assinou nesta segunda-feira a indicação da ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Rosa Maria Weber Candiota da Rosa como ministra do Supremo Tribunal Federal (STF). A jurista, que tem uma carreira focada na legislação trabalhista, ocupará a cadeira vaga após a aposentadoria de Ellen Gracie, oficializada em agosto. A indicação deve ser enviada amanhã ao Senado, onde será sabatinada.
A chegada dela ao Supremo também significará que a Corte terá composição completa, com 11 ministros. A praxe do Senado é de votar favoravelmente às indicações. A jurista é natural de Porto Alegre (RS), onde graduou-se na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Inspetora do Trabalho do Ministério do Trabalho de 1975 a 1976, ela ingressou na magistratura trabalhista em 1976, como juíza substituta, e em 1981 foi promovida por merecimento ao cargo de juíza presidente.
Com diversas convocações para atuar na segunda instância desde 1986, foi promovida por merecimento em 1991 ao cargo de juíza togada do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região, sendo presidente do Tribunal no biênio 2001-2003. Ela também deu aulas na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e em 2004 começou a atuar no Tribunal Superior do Trabalho. Em 2006, tomou posse no cargo de ministra do TST.

Ministro do Trabalho apóia indicação
O ministro do STF Marco Aurélio Mello disse hoje que a escolha de Rosa Maria Weber para o Tribunal será um importante passo para fortalecer a Justiça do Trabalho. O ministro é o único integrante do STF que também veio dessa área. Ele começou a carreira como procurador do Trabalho e chegou ao Supremo em 1990, vindo do TST, mesma corte de origem da nova ministra.
"É uma satisfação porque, em primeiro lugar, não serei eu o único oriundo da Justiça do Trabalho, o que é muito bom e fortalece a Justiça do Trabalho, que é responsável pela paz social no conflito entre trabalhador e empregador", disse Marco Aurélio, ao comentar a escolha. Ele também destacou o fato de a ministra ser juíza de carreira "com folha de bons serviços prestados".
Fonte:
Diogo Alcântara
Direto de Brasília
www.terra.com.br
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